terça-feira, 2 de abril de 2013

Vou ser sincera totalmente. Já não aguento mais. Tenho sono, tenho fome, tenho saudade. Estou farta de sentir saudade, carrego - a no peito, é como um peso nos meus ombros que teima em não sair. Ás vezes eu gostava de ser insensível por completo, esquecer uma pessoa depressa e já estava. Mas estou agarrada a esta pessoa que está na convergência de ter um bom romance com uma rapariga obviamente mais bonita e inteligente que eu. Tenho saudades dele, tenho saudades de conversar com ele. Tenho saudades do carinho, do abraço e do beijinho. Quero isso dele. Quero impedir tudo o que possa acontecer entre ele e qualquer rapariga. Porquê? Porquê é que é assim? Dou por mim a imaginar a minha vida muito melhor senão o tivesse conhecido. Dou por mim a imaginar como seria se nunca tivesse amado ninguém? Como seria se não houvesse recordações? Como seria acordar sem saudade, sem memória, sem nada para querer chorar e reiniciar o sistema, a nossa cabeça , o nosso coração. Será que estou em modo stand-by? Porque não largas? Porque não vais embora? Não de ao pé de mim. Mas porque não sais da minha mente? Da minha cabeça? Do meu coração? Porque não ficaste comigo? Porque é que não lutei? Porque é que naquela manhã, dia 8 de Junho, eu não cheguei e disse: Eu amo - te, vamos esquecer tudo, abraça - me, eu já não quero saber. Eu perdoo - te. Porque é que naquela altura não sabia o que sei hoje? E porque é que tens de ficar com ela?